Evento do 15 de maio em Salvador trouxe reflexões sobre o anticapacitismo no Serviço Social

No dia 18 de maio, o CRESS-BA realizou o evento em alusão ao Dia da e do Assistente Social, no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador. A atividade, que teve como mote 'A nossa liberdade é anticapacitista', foi momento de encontro, debate e formação sobre capacitismo e a luta contra esse preconceito sofrido por pessoas com deficiência. A abertura da atividade contou com apresentação da Cia de Dança Opaxorô da APAE.

Na mesa de abertura, as entidades representativas do Serviço Social - Leila Reis, presidenta do CRESS-BA, Elaine Amazonas, conselheira do CFESS, Andréa Alice, vice-presidenta da Abepss Nordeste, Maria Rita pela Enesso e Larisse Couto representando o Comitê Anticapacitista do CRESS-BA, lançado oficialmente no dia 04 de maio.

 

Na sequência, a segunda mesa trouxe representações do Estado e da Sociedade Civil: Silvanete Brandão pela ABADEF (Associação Baiana dos Deficientes Físicos), Matheus Martins da SUDEF-BA (Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Bahia), Jaciara Costa do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMPED), e as professoras Silvia Pereira e Samira Safadi, dos Cursos de Serviço Social da UFRB e da UFBA, respectivamente.

 

Finalizando o evento, a terceira mesa foi composta por membros do Comitê Anticapacitista do CRESS-BA - Rian Neris, Priscila Isabel e Marinês Muniz, que são assistentes sociais com deficiências, e contou com participação da estudante de Serviço Social, Lara Andrade, pessoa com autismo que também passa a compor o Comitê do CRESS-BA e faz parte do Comitê Anticapacitista do Instituto de Psicologia e Serviço Social da UFBA. A mediação dessa mesa foi da agente fiscal do CREES-BA, Daniele Nunes, mãe atípica. Nessa mesa, as contribuições trouxeram reflexões sobre as barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência para terem seus direitos respeitados; sobre a empregabilidade dessa população, especialmente no Serviço Social; e também o enfrentamento contra o preconceito e a discriminação, que impedem que as PCDs tenham seus direitos garantidos plenamente. Ainda, reforçaram a transversalidade do tema e a necessidade de pensar como as opressões de raça, classe e gênero também intensificam as vulnerabilidades das PCDs.

 

 

 

 

 

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