Nota de apoio as ocupações das/os estudantes da Bahia e de todo o Brasil

O Conselho Regional de Serviço Social da Bahia 5ª Região (CRESS-BA), vem a público afirmar seu apoio as ocupações realizadas pelos estudantes do ensino médio e superior, como forma de resistência ao golpe de estado, em curso em nosso país e em particular, pela revogação e não aprovação da PEC 241, que congela gastos públicos por 20 anos e pela suspensão da MP 746, que reforma o ensino médio.
O cenário é de desmonte dos direitos conquistados através de lutas históricas realizadas pela classe trabalhadora. O Governo Federal vem desmontando e sucateando as políticas sociais.
O Conselho Regional de Serviço Social, vem somar e unir forças com a luta de todos os segmentos populacionais contrários a qualquer ação que venha a retirar direitos da classe trabalhadora deste país.
A nossa luta é pelo reconhecimento da Liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras; Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual; Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero; Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as; Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física.
Estes são tempo de luta e resistência, são tempos de não calar, sigamos na luta!
Imagem: Mídia Ninja, com edição
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