“Marcha das Mulheres” sai às ruas pelo fim da baixaria, violência doméstica e Sexual
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*Publicado em 03/06/2016
No Dia Internacional da Mulher, que acontece na próxima quarta-feira, dia 8 de março, a Marcha das Mulheres de Salvador em conjunto com outras 45 entidades realizam a passeata "Mulheres em luta, nada a Temer." A marcha pretende mobilizar o maior número de pessoas a ir às ruas, alertando a população sobre a violência de gênero, machismo, políticas e ações misóginas, lesbofóbicas, transfóbicas, xenofóbicas e racistas, além de outros temas que não podem deixar de ser pautados como: a Lei Antibaixaria, direitos sexuais, sociais e trabalhistas, creches gratuitas, patriarcalismo, sexismo e pensão alimentícia. A passeata está prevista para acontecer a partir das 13 horas, na Praça da Piedade e contará com ocupações e intervenções artísticas.
Estatísticas
Violência contra a Mulher – Do total de atendimentos realizados pelo Ligue 180 – a Central de Atendimento à Mulher – no ano de 2016, dos relatos de violência contra a mulher, 51% corresponderam às violências: física - 31%; psicológica - 7%; moral - 5%; sexual - 5%; cárcere privado - 5%; dentre outros. A Bahia registrou mais de 10.000 casos até meados de 2016.
Igualdade de oportunidades – Estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que homens ganham mais que as mulheres em todas as faixas de idade, tipos de emprego e/ou empresa e níveis de instrução. No Brasil, o resultado foi ainda mais alarmante: homens ganham aproximadamente 30% a mais que as mulheres da mesma idade e nível de instrução.
Xô baixaria - Mesmo com a Lei 12.573/12, popularmente conhecida como Lei Antibaixaria, da deputada Luiza Maia, ainda falta uma fiscalização mais rígida e punição efetiva para artistas e bandas que descumprem a lei.
Mulheres, negras e mães solteiras - Segundo pesquisa do Data Popular de 2015, de 67 milhões de mães, 31% são solteiras, 46% trabalham, 60% recebem apenas um salário mínimo e 23% trabalham como doméstica.
A hipocrisia do aborto - A cada cinco mulheres aos 40 anos já fez, no mínimo, um aborto. Isso representa 4,7 milhões de mulheres. A cada minuto, uma mulher faz aborto no Brasil. Mulheres nordestinas, negras, indígenas, pobres e com baixa escolaridade representam o maior número dos casos. É o que revela a Pesquisa Nacional do Aborto realizada em 2016.
Serviço:
O quê: Marcha das Mulheres
Quando: 8/3, a partir das 13 horas
Onde: Concentração na Praça da Piedade
Fonte e maiores informações:
comissão de comunicação:
facebook oficial: @oitodemarcoSalvadorVaiParar
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